Uma livraria nova

 Porto, 7 de agosto de 2025 

Abriu uma livraria na Foz onde não havia nenhuma: Aleluia! 

Sempre tive o sonho de abrir um café com bolos e livros, e neste caso a realidade supera em muito qualquer ideia que pudesse ter posto em prática, desde o sítio – a casa com azulejos amarelos na esquina da rua do Teatro, com cadeiras e mesas à porta – à Happy Hour às quintas, com um copo de vinho que pode ser servido pela janela da pequena livraria, e ao ambiente cheio de flores, música e cores, as cores das capas dos livros que são escolhidos a dedo, e que vêm de várias partes do mundo. 

Algumas capas lindíssimas são de livros que chegam do Brasil, porque a dona da loja é brasileira. Reparei nisto porque queria comprar “a breve vida das flores”, de Valerie Pérrin, e encontrei antes “água fresca para as flores”, que é a versão do Brasil, com frases diferentes e outras expressões, que também sabe bem ler. É claro que também há livros de autores portugueses (Saramago, Maria Francisca Gama) e reparei que a versão dos diários de Virginia Woolf estava em Português europeu. 

Também o nome da livraria – Not Alone – é perfeito! Fazia falta um sítio no “bairro” que reunisse pessoas e culturas, com happy hours e boas conversas. Não sei se assim sou eu que não fico sozinha, ou se é a livraria que não fica só, tendo em conta as vezes em que – prometo - me vou lá meter.  







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